Há dias atrás saiu uma pesquisa que
aponta o Brasil como o país do mundo onde mais se perde tempo em filas. Em
média, uma pessoa entre 70 a 80 anos de idade passou pelo menos de 6 a 8 anos
em filas. Imagine o que estas pessoas poderiam ter vivido, experimentado ou
conquistado se não tivessem perdido tanto tempo em filas.
A primeira fila do dia é a da
padaria, ficamos na fila para o pedido e depois na fila do caixa. Há ainda
outras filas que enfrentamos em muitos lugares onde ninguém é gentil ou está
preocupado com quem está ali a tanto tempo. Enfrentamos filas no trânsito, fila
no supermercado, fila nos hospitais, (nem os melhores planos de saúde escapam) fila
na farmácia; fila na bilheteria para assistir a um evento ou ir à uma festa;
fila na lotérica ou outras lojas conveniadas; nem as crianças escapam das
filas, aliás, desde pequenas são treinadas para enfrentar filas.
Nas escolas as crianças enfrentam
filas para sair da sala, fila para lavar as mãos e depois fazem fila para
receber a merenda; e não para por aí, ainda têm que fazer filas novamente para
sair da sala ao término da aula e depois fila para entrar no ônibus quando vão
embora. Porém, nenhuma fila é tão estressante, exaustiva e irritante do que as
filas nos bancos deste Brasil. Elas são enormes, não andam, e ainda nos obrigam
a ficar lendo em uma TV que fica pendurada à sua frente o que é e o que faz o
banco por você.
São aquelas mensagens onde todo
mundo está sorrindo sempre, e esta mensagem passa mil vezes diante de você
enquanto se estar ali. Mas, ainda bem que alguns bancos melhoraram o seu sistema
de atendimento. As filas andam bem rápido? Não! Eles colocaram cadeiras. Em
outras palavras: Tá no banco? Então espere sentado, ou sentada, porque vai
demorar.
Diante de tudo, espero que você não
tenha enfrentado uma fila para ler este artigo.
Texto: Gleyber Miranda
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