Para o diretor da Bioconsultans, Hugo Alexandre, é visível a mudança após a chegada das empresas, trazendo o conhecimento para a comunidade. "No início, antes mesmo da chegada da construtora, 'brigamos' com as crenças da população que acreditava que os aerogeradores iriam afastar as nuvens ou até mesmo deixar o clima mais ameno, como se fossem ventiladores. Hoje, têm muitos que 'dão aula' sobre energia eólica e sabem mais do que grande parte da população da capital", afirma Hugo.
Para desmistificar as ideias em torno da energia eólica e seus grandes cata-ventos, inúmeras palestras, reuniões e aulas foram feitas com os moradores de toda Parazinho, patrocinadas pelas três empresas envolvidas na montagem de um dos dez parques previstos para serem instalados no município - Wobben Windpower, Bioconsultants e CPFL Energia. Mais de 15 profissionais, entre pedagogos, médicos, odontólogos, biólogos, entre outros, ligados à Bioconsultans trabalham rotineiramente em várias comunidades, com ações sociais e clínicas, palestras e cursos.
"É sempre bom levar, para qualquer lugar que seja, a ideia de uma energia limpa. E este trabalho de conscientização sócio-ambiental não encontra-se em todo lugar, é uma aposta da nossa empresa", declara Hugo Alexandre. Para ele, todas as partes que passam por este processo de interação sempre beneficiam-se. E os moradores devem ser bastante beneficiados. Espera-se que, logo após o início da geração de energia, cada família irá receber cerca de R$ 1.800 mensais, que serão pagos pelo "aluguel" do solo em que serão instalados os aerogeradores. "Eles tiraram na loteria", brinca Hugo.
Presentes desde março de 2010 na região, as empresas, desde então, vem tendo uma boa relação com a população da área, como relata o presidente da associação de moradores do Alívio. "Até agora a relação com as empresas só está trazendo coisas boas para todos nós. Já tem gente nossa trabalhando na fábrica, tem empregos indiretos sendo gerados e curso de capacitação em vista", conta Atiliano Carlos de Souza. Responsável pelas 27 famílias instaladas na comunidade, Atiliano ainda afirma que a expectativa de toda região é de que a situação ainda venha a melhorar, quando todos os campos realmente iniciem a montagem dos cata-ventos.
Fonte: Diário de Natal
0 comentários :
Postar um comentário
Seu comentário será postado após avaliação!! Obrigado!!