segunda-feira, junho 03, 2013

Violência// “Interior” com cara de cidade grande.


Uma das características que diferenciava as pequenas cidades chamadas de “interior” das cidades desenvolvidas (as cidades grandes), era inexistência da violência, fenômeno que afeta os grandes centros. Cidades do interior ofereciam maior segurança aos seus moradores e à aqueles que desenvolviam atividades comerciais nestas. Essa sensação de segurança fez com que muitas pessoas migrassem das cidades grandes para morar em pequenas cidades do interior, onde teria uma vida mais tranquila longe do estresse, burocracia e da terrível violência que assola as cidades desenvolvidas.

Hoje é perceptível que essa diferença não mais existe, as pequenas cidades do interior estão se igualando aos grandes centros; pouco a pouco tomam cara de cidade grande, onde a violência ganha exponencial espaço no cotidiano dos populares. Hora por outra nos deparamos com situações ou sabemos de casos de assaltos, assassinatos, arrombamentos, furtos e até sequestros em nossa cidade, em cidades vizinhas e até em nossa própria residência.

Ao que me parece, está ao nosso alcance simplesmente tentar “acostumar-se” com essa nova realidade, e aceitar que isso acontece em todos os lugares, que é normal. Essa é a opção para a população que é a maior vítima desse fenômeno, ACEITAR que é assim mesmo. Agora moramos em cidades desenvolvidas, a chegada do desenvolvimento nos proporcionou tal situação, esse é o preço que as pessoas devem pagar por morar em cidades que estão em ascensão. Vejo dessa forma: Esse “desenvolvimento” me possibilita uma melhoria na minha qualidade de vida, e ao mesmo tempo cria situações que tornam impossível usufruir dos benefícios dessa melhoria, a ponto de perder minha liberdade, bens materiais ou até a própria vida! Uma melhor qualidade de vida sem vida, já imaginou?

Que as “cidadezinhas do interior” mudaram isso já sabemos, o que nos questionamos é se teremos que conviver com essas mudanças negativas normalmente como se nada estivesse acontecendo. Outras dúvidas nos cercam: Hoje está assim e daqui a alguns anos como estará? Nossos filhos serão influenciados por essa nova realidade? E os três poderes (público, judiciário e legislativo), como vão se comportar diante dessa nova realidade? Isso é o que vamos ter que esperar para ver, espero não ter que esperar muito, pois nos últimos dias temos que esperar soluções enquanto nos posicionamos no meio do fogo cruzado.

Esperança...... Só nos resta isso!


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